Sou Ciumenta: Quem Devo Procurar?

Autora

Giorgia Matos

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No que a psicologia, a psicanálise e a psiquiatria podem ajudar quem sofre de ciúme patológico?

As psicoterapias podem contribuir bastante para o tratamento de quem está passando por essa dificuldade, cada uma a seu modo, utilizando-se de suas ferramentas próprias. Todas têm igual importância e o mesmo objetivo.

O que muda é a forma com o qual o ciúme será abordado e como será trabalhado.

Às vezes a união de duas formas de psicoterapias se faz necessário para o bom andamento do processo.

A ajuda da psicologia

Tratamento psicológico para o ciúme - terapia

Na psicologia o foco do tratamento é o sintoma. O que o paciente está sentindo agora e o que esse sentimento, pensamento e comportamento estão causando em sua vida pessoal, profissional e social.

O psicólogo pode se utilizar de várias abordagens para esse fim, dependendo da linha que ele seguir. Poderá recorrer à Terapia Cognitivo-Comportamental, que é mais focada em mudar padrões de pensamentos e crenças limitantes; à Análise Comportamental, que trabalha a mudança de comportamento; à Humanista e outras.

Pode ele também, inclusive, trabalhar a abordagem psicanalítica, se essa foi a linha que o psicólogo escolheu para seguir.

O psicanalista entrando em ação

Psicanalista esperando sua paciente ciumenta para sessão de tratamento

O psicanalista vai se preocupar em, com seu método de investigação baseado no estudo do inconsciente e livre associação de ideias, descobrir a causa: de onde veio esse sintoma.

Ele fará uma investigação aprofundada dos conflitos mentais inconscientes para, a partir daí, chegar à causa primária de todo esse mal que está atormentando quem sofre de ciúme patológico e remover o sintoma definitivamente.

Trata-se de uma mudança estrutural, que vai na raiz do problema.

O psicanalista não utiliza, em sua abordagem, alteração de padrão de pensamento e comportamento. No entanto, o seu papel é tornar consciente o que está prejudicando, no inconsciente, a vida do ciumento.

Você precisa saber, primeiramente, de onde vem o ciúme, porque ele é um sintoma de que alguma coisa não vai bem.

E todo sintoma tem uma causa específica que deve ser estudada e trabalhada, para que os conflitos mentais que ela está trazendo sejam eliminados. Somente assim, deixará de provocar efeitos negativos e o ciumento poderá, ciente do que lhe afligia, tomar as rédeas de sua vida, de uma forma equilibrada e sadia.

Quando o psiquiatra é necessário

Médico psiquiatra fazendo alguns ajustes na cabeça de seu paciente ciumento

Sendo o psiquiatra o único que está apto a prescrever medicação, ele trabalhará em conjunto com o psicólogo ou psicanalista para chegar ao melhor resultado do problema em questão.

Não é em todo caso que se precisa da prescrição de fármacos. O psiquiatra analisará a necessidade ou não da indicação de remédios e prescreverá o melhor tratamento a depender do tipo de ciúme apresentado: se há alucinação, se o ciúme patológico está causando prejuízo real a vida do ciumento e dos que convivem a sua volta e outros comportamentos relevantes que causam um desajuste em sua rotina.

Ou seja, é um diagnóstico bastante subjetivo. Vai depender da anamnese do psiquiatra a necessidade ou não de prescrever fármacos, associada à psicoterapia.

Um por todos e todos por um

Psicoterapias unidas em torno de uma causa comum: tratar o ciúme

Não importa o tipo de tratamento que você escolheu para ser trabalhado. O que tem que ter em mente é que o ciúme patológico é uma doença que precisa ser tratada.

Ele é um sintoma, um tipo de comunicação, e, como tal, precisa ser investigado. Nada em saúde mental substitui a escuta e observação.

Por isso a necessidade de se procurar um profissional em saúde mental (psicólogo, psicanalista e/ou psiquiatra) para que, com sua escuta, avalie o grau de dificuldade pela qual você está passando e te ajude a ser conduzida para o melhor caminho em busca de uma solução.

Se ainda restou alguma dúvida sobre a melhor abordagem para a solução de seus conflitos, leia o livro “Ciúme Patológico, passando dos limites”.

Além de uma explicação minuciosa do que faz cada profissional, ele ainda conta com vários temas importantes sobre seu ciúme, como:

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por

Giorgia Matos

22/09/2017

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