Quando a raiz da questão é o ciúme exagerado, o nome que você escolher dar a ele não vai fazer muita diferença. Se você tem ciúmes em excesso, o que você tem é uma doença, e uma doença séria necessitando as vezes até de tratamento medicamentoso.
Afirmo sim, que seja uma doença, ou seja, é uma patologia, sendo assim possessivo, doentio. Então não há o que diferenciar, podendo ser usado tanto um quanto outro termo sem nenhum problema.
O termo possessivo vem de querer dominar o outro, ter o outro só para si, o que leva, mais uma vez, a uma questão doentia, patológica.
Podemos, então, usar os três termos para uma mesma situação, o ciúme não considerado normal.
Sim, sentir ciúme é normal, até certo ponto. Aquele ciúme que não sufoca, que não maltrata, que representa somente zelo e cuidado. Quando extrapola o limite do aceitável já é um problema que requer a devida atenção.
Muito cedo somos familiarizados com esse sentimento, o ciúme, seja ciúme do irmão, do pai, da mãe ou até de um brinquedo. E não há nada de errado nisso, pelo contrário, faz parte da estruturação de nossa personalidade.
Quando o ciúme na fase adulta ultrapassa do limite aceitável, como em caso de casais que, com seu comportamento, vai além do bom senso, tendo crises de ciúme hollywoodianos, dando vexames no meio da rua, causando constrangimentos ao parceiro, e com sensação de descontrole e sufocamento, lhe causando muita dor e desespero, nesse caso estamos lidando com o ciúme patológico.
E o ciúme patológico requer uma atenção especial pois você não precisa passar uma boa parte de sua vida tendo essas sensações desagradáveis que lhe torturam a mente.
Sim, porque o ciumento sofre, e sofre muito.
Vamos pensar aqui na seguinte situação: quando o celular do seu namorado toca você já sente um frio na barriga? Achando tratar-se de uma possível concorrente?
Você fica angustiada quando seu namorando atrasa 15 minutos a um encontro? Quando ele faz hora extra no trabalho? Quando não responde ao WhatsApp assim que você posta uma mensagem? Ou qualquer coisa do tipo?
Se sua resposta foi “sim” a qualquer uma destas questões, ou a todas elas… é hora de ligar o ALERTA!
São várias situações, das mais diversas, e das mais bizarras possíveis que te levam a constatar que teu ciúme passa do normal e isso causa um sofrimento enorme a quem o sente, a você.
E causa um sofrimento desnecessário também ao parceiro da relação. Os dois sofrem e não deveriam, pois, esse problema pode ser resolvido.
Se há uma razão para esse sentimento sufocante que é o ciúme, e com certeza vem acompanhado de baixa autoestima, sentimento de inferioridade e tantos outros, aconselho a procurar ajuda profissional.
Você não precisa viver assim, como uma bomba prestes a explodir.
Se você quer saber mais sobre tratamentos tanto psicológico, psicanalítico e, ainda, psiquiátrico, oferecendo uma série de alternativas para você se livrar de vez desse sentimento, fica a dica: o livro “Ciúme Patológico, passando dos limites.”
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